Os pais precisam prestar atenção não só na beleza das peças, mas também no conforto que elas proporcionam
Descobrir a gravidez é uma das melhores sensações para um casal. A euforia pela chegada do bebê logo dá lugar à vontade de sair por aí comprando dezenas de roupinhas e vários pares de sapatinhos para o filho ou a filha que vai chegar. Por mais que as vitrines das lojas infantis façam brilhar os olhinhos dos futuros pais com peças lindas e estilosas, o principal quesito que deve ser analisado na hora da compra é o conforto. De nada adianta seu bebê ficar lindo e, ao mesmo tempo, desconfortável.

Existe no mercado uma infinidade de tecidos, porém alguns são mais indicados à pele sensível dos bebês. O algodão é um deles. “É o tecido mais gostoso, sem dúvidas. Quanto mais algodão a peça tiver, melhor!”, garante Helen Guelfi, mãe do Henrique, diretora de estilo e sócia da Grow Up, grife paranaense especializada em roupas para crianças de 0 a 4 anos. Uma das variações mais modernas deste tecido é o algodão egípcio, composto por fibras mais longas. Ele é plantado e colhido manualmente sem a utilização de inseticidas e passa por um processo especial de limpeza, o que o torna mais resistente e macio. Algumas peças em algodão, as chamadas peletizadas, possuem ainda um toque aveludado e um aspecto que lembra muito o de um pêssego.

Outra boa indicação é o microsoft Pet Thermo, que é feito 100% em poliéster e possui uma série de tecnologias que garantem o bem-estar do bebê e, consequentemente, dos pais. “Este tecido é o único no mercado que não faz aquelas bolinhas. Alguns tecidos, depois de lavados, enchem de bolinhas. Esse não porque é anti-pilling”, explica Helen. Além disso, o microsoft Pet Thermo é um dos mais indicados para o outono e o inverno por ser um tecido que favorece o equilíbrio térmico, já que consegue reter o calor do corpo do bebê e protege-lo do frio, do vento e da umidade. “Ainda assim, a gente sempre sugere que a mãe coloque por baixo do Pet Thermo um body de algodão, por exemplo, que é mais confortável e absorve melhor a transpiração”, sugere a diretora de estilo e sócia da Grow Up.

Um tecido que também está entre os indicados e preferidos das mães é o plush, que possui um toque mais aveludado e é composto por 80% algodão e 20% poliéster. No entanto, só conferir a composição das peças na etiqueta não basta. “A mãe precisa tocar o tecido e sentir se ele é realmente confortável, se não vai machucar, incomodar ou pinicar o bebê. Às vezes você compra uma malha e lá diz que é 100% algodão, mas pode ser um algodão ruim, um algodão mais seco. Sentir o tecido é o melhor jeito de acertar. O toque é essencial”, garante Helen.
Então, futuros papais, a receita para escolher direitinho as roupinhas do enxoval é essa: se a peça for linda e o tecido confortável, pode comprar sem medo. Seu bebê, com certeza, vai adorar!