Rotina na hora de dormir, qual a importância e como manter a rotina do sono

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Quando o Rafael era bebê sempre ouvia falar que era importante manter uma rotina na 


hora de dormir, para que o bebê se acostumasse com essa rotina e a hora do sono fosse 


mais tranquila.


No início eu achava que era  bobagem, mas conforme o Rafa foi crescendo percebi que 


era necessário sim, manter uma rotina na hora do sono.


Quando comecei a rotina do sono não foi fácil, mas hoje em dia o Rafael sabe que já 


temos 

um horário para dormir e ele mesmo adoro esse momento da rotina do sono.


rotina na hora de dormir


De acordo com uma pesquisa australiana, os primeiros cinco anos de vida são cruciais 


para ajustar a rotina de descanso do seu filho. Entenda e veja 14 coisas que você precisa 


saber sobre a hora de dormir.


Um estudo realizado pela Universidade de Queensland, na Austrália, acompanhou os 

hábitos de sono de cerca de 2.900 crianças de 0 a 5 anos e, depois, voltaram a analisar o 

comportamento delas dois anos depois. A conclusão foi a de que a maior parte das 

crianças que tinha uma rotina de descanso desajustada apresentava riscos mais 

significativos de desenvolver problemas relacionados a déficit de atenção e a 

dificuldades de aprendizado na escola.

“Uma em cada três crianças têm problemas de sono e, é claro, que nem todas elas 


demonstraram uma performance pobre no ajuste à escola, mas o risco de os professores 


notarem que elas tinham dificuldades nesse ajuste era maior”, disse Kate Williams, 


especialista em educação que coordenou o estudo. Na pesquisa, ela ainda observou se as 


crianças conseguiam pegar no sono sozinhas, tinham períodos de descanso muito curtos, 


se tinham sonambulismo e se eram capazes de dormir novamente sozinhas, caso 


acordassem durante a noite.

Para a especialista, é importante que os pais façam uma higiene do sono, que inclui 


ajustar a hora de ir para a cama, que deve ser sempre a mesma, diminuir o uso de telas, 


como tablets, smartphones e televisores, criar rotinas consistentes antes de deitar e 


construir estratégias para acalmar, como ler ou ouvir uma música relaxante.

Se meu filho não dorme bem aos 5 anos, vai ser mais difícil colocá-lo em um ritmo?


De acordo com Rosana Cardoso Alves, neurologista da Associação Brasileira do Sono, a 


primeira infância é um período crucial para criar uma rotina saudável. “Isso não quer 


dizer que é impossível fazer uma reeducação mais tarde. É possível fazer isso até com 


adultos. Mas a facilidade não é a mesma”, explica a médica. “O sono insuficiente pode, 


sim, levar à alteração de memória, que compromete, mais tarde, o rendimento na 


escola”, completa.

14 coisas que você precisa saber sobre o sono do seu filho:

1>>  É importante manter um ritmo estável nas atividades da criança, principalmente na 


alimentação e no sono. Isso vai ajudar seu filho a entender quando é hora de fazer essa 


ou aquela atividade e a dar segurança e estabilidade a ele.

2 >>  Dormir cedo é importante porque, quando escurece, o organismo libera a 


melatonina, o hormônio do crescimento. A recomendação dos especialistas é de que as 


crianças devem ir para a cama por volta das 20h, todos os dias.

3 >>  Estabelecer uma rotina antes da hora de dormir ajuda a criança entender qual é o 


momento de desacelerar. Vale o que funcionar melhor para a família, mas é fundamental 


seguir os horários e a sequência das atividades, como tomar banho, escovar os dentes, 


colocar o pijama, cantar ou ler uma história…

4 >>  Quando estiver próximo da hora de dormir, diminua as luzes e os ruídos da casa. 


Quanto mais calmo o ambiente estiver, melhor para a criança, que entenderá que aquele 


é o momento de descansar.

5 >>  Exceto nos casos em que haja recomendação médica ou quando o bebê for muito 


pequeno, não precisa acordá-lo para mamar durante a noite. Espere até que ele 


desperte para solicitar o leite.


6 >> Procure oferecer refeições mais leves à noite, para facilitar a digestão e o sono da 


criança.

7 >> Para as crianças maiores, evite oferecer líquidos em horários próximos ao momento 


de dormir, para que a vontade de ir ao banheiro não ajude a despertá-las. O último copo 


de água deve ser ingerido, preferencialmente, pelo menos uma hora antes do seu filho ir 


para a cama.

8 >> Deixar a luz acesa não é necessário e pode interferir na produção de melatonina. O 


melhor é deixar o ambiente totalmente escuro e, se a criança sentir medo ou 


desconforto, opte por uma luz mais fraca, em tom de azul, bem discreta.

9 >> Nada de televisão, celular ou tablet antes de dormir. Os aparelhos podem deixar as 


crianças agitadas e atrapalhar a chegada do sono.

10>>  Ensinar aos bebês o que é dia e o que é noite é uma tarefa que deve começar cedo, 


de preferência já na segunda semana de vida. Não precisa mudar a rotina da casa 


durante o dia. Ou seja, a família deve mantê-la iluminada e não evitar barulhos da 


rotina doméstica, como o telefone, as conversas, as visitas, o liquidificador ou o 


aspirador de pó, mesmo que seu filho esteja dormindo.


11>>  No horário habitual do despertar da criança, abra as janelas. Faça isso todos os 


dias, no mesmo horário. Isso vale dos bebês aos mais velhos.

12 >>  Os cochilos também devem seguir uma rotina, sempre no mesmo horário. 


Geralmente, as crianças preferem fazer isso depois do almoço. Evite os horários das 9 h 


ao meio-dia, que pode postergar a soneca da tarde, e o das 17 h às 20 h, que pode 


atrapalhar a rotina noturna.

13 >> Nas primeiras seis a oito semanas, o bebê não consegue ficar acordado por mais de 


duas horas seguidas, portanto, não se deve esperar muito mais que isso para colocá-lo 


para dormir, pois, se ele estiver cansado demais, pode ficar irritado e sentir dificuldades 


para adormecer.


14 >> Pode ser complicado, mas, mesmo aos finais de semana ou quando os pais 


estiverem fora de casa, a rotina deve ser seguida, conforme for possível. Procure fazer 


poucas exceções para a criança ter o mesmo horário de dormir e acordar. Isso transmite 


segurança.

Fontes: Rosana Cardoso Alves, neurologista da Associação Brasileira do Sono, e Manoel da Nobrega, membro do Departamento Científico de Otorrinolaringologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)

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