REFLEXÃO: PERDOAR VALE A PENA?

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Olá!

Após ler o livro, Perdão, a Revolução que falta, da terapeuta Heloísa Capelas comecei a questionar sobre essa “mochila de pedras” que muitas vezes carregamos nas costas, que se chama mágoa. Sempre que tenho tempo e estou inspirada, gosto de ler trechos da Bíblia que abordam esse tema. Leio-a não por questões religiosas, mas pelas inspirações filosóficas a respeito da vida que nos traz, mas é preciso interpreta-la muito bem.

O assunto aqui é questionar a nós mesmos sobre o perdão, sobre deixar ressentimentos para trás e nos sentirmos mais leves. Contudo, perdoar sinceramente requer empatia, além de assumirmos a responsabilidade pelos próprios atos e sentimentos. Pode valer muito a pena sim. Principalmente pelo amor próprio.

Perdoar requer inteligência emocional, o que nem sempre é fácil, pois a vida nos surpreende demasiadamente, a cada instante. Há de se ter uma capacidade de resiliência aguçada e vamos combinar, que nem todos a possui.

Embora não concorde com todos os aspectos apontados pela autora, o que destaco: o perdão, para melhorar nossa vida, que já está bastante onerada com tantos problemas. Manter uma dor que vem acompanhada de raiva e da ideia equivocada de que quem a causou, precisa pagar pelo que fez, alimentando a vingança; sinceramente é desperdício de tempo e de energia. Isso não evita um novo sofrimento, pelo contrário, o retroalimenta!

Temos um sentimento infantilizado, de que uma revanche nos devolverá o que nos foi tomado e que recuperaremos a autoestima perdida. Na verdade não é o que acontece, pois o rancor guardado faz a pessoa reviver no presente, a dor de algo ocorrido no passado; e que não deveríamos fortalecê-la. O outro pode estar muito bem, obrigado, enquanto você sofre, afirma a autora do livro. Fortalecemos a dor quando damos a ela uma importância que não tem, ou que não deveria ter em nossa vida.

Após refletir bastante sobre o tema, comecei a questionar sobre o perdão e conclui que a “mochila” fica mais leve, quando decidimos “largar as pedras no caminho” e continuar a caminhada.

PERDOAR UMA PESSOA QUE NOS MAGOOU PROFUNDAMENTE, NÃO SIGNIFICA TER QUE CONVIVER COM ELA. Pelo contrário, pode significar autolibertação definitiva, deixando-a para trás, já que nada nos acrescentou. Já àquelas que erraram e que merecem outra chance, cabe à decisão de mantê-las em nosso ciclo de vida e reinventar uma nova relação, pautada sobre bases sólidas.

Fica a reflexão! Um abraço!

Carla Amorim
colunista comportamento/relacionamento

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