Otite, desvendando algumas duvidas sobre a otite nos bebês

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
Facebook

Table of Contents

8 dúvidas sobre a otite nos bebês

Olá mamães, papais e tentantes!!!
Vamos falar hoje sobre um assunto, que deixa muitas duvidas nas mamães e papais de plantão, iremos falar sobre a otite nos bebês e desvendar algumas duvidas.
A dor de ouvido nos meses mais frios do ano é causada por vírus e bactérias e afeta 
três em cada quatro crianças até os três anos.

O que é otite média aguda?


É a versão mais recorrente do problema. Estima-se que três em cada quatro crianças vão 
sofrer com o problema pelo menos uma vez até os 3 anos. A infecção se localiza 
na orelha média, que corresponde à região mais interna do ouvido, depois do 
tímpano. As principais causas são vírus e bactérias que provocam gripes, resfriados, 
infecções na garganta ou respiratórias – quanto mais episódios dessas doenças, maiores 
as chances de a criança ser acometida por uma otite. É por isso que ela acontece nos 
meses mais frios do ano. A exposição à fumaça de cigarro também é um fator de risco.


Otite

Em que idade é mais frequente a otite?


A maioria das crianças tem pelo menos um episódio na infância. Estudos apontam que 
60% dos casos de resfriado em bebês de 6 a 12 meses podem virar uma otite média. 
Depois, a taxa cai para 50% e o risco diminui conforme a criança cresce e o sistema 
imunológico se desenvolve.


É verdade que amamentar o bebê deitado também causa otite? 


Sim. Durante a amamentação a entrada do leite para o canal que comunica o nariz e a 
garganta com o ouvido também pode causar a infecção. 
O ideal é oferecer o seio ou a mamadeira com o bebê em outra posição ou inclinado em 
30 ou 45 graus.


Quais são os sintomas da otite ?


Dor, febre, diminuição da audição, dor de cabeça, irritação, perda de apetite e secreção 
local. Entre os bebês, o sinal mais claro é o choro intenso e ininterrupto, até na hora da 
amamentação. Já as crianças maiores, além desses sintomas, reclamam da dor e 
costumam levar as mãos até a orelha em que sentem o desconforto.


Pode haver alguma complicação mais grave? 


Durante a inflamação, às vezes há presença de líquido na orelha média, o que é chamado 
pelos médicos de efusão. Quando isso acontece, é possível que a audição fique 
temporariamente comprometida. O incômodo costuma desaparecer junto com a 
inflamação – não é comum evoluir para uma surdez permanente.


Como é o tratamento?


Tudo vai depender dos sintomas e da idade da criança. Bebês que ainda não 
completaram 6 meses precisam de antibióticos. Depois dessa fase, no entanto, 
medicamentos para aliviar a dor e controlar a febre são suficientes. O uso de 
antibióticos, aliás, não é recomendado a partir dos 2 anos. Estudos mostram que a 
evolução para a cura é igual com eles ou sem, porque o sistema de defesa já está 
desenvolvido.


Como prevenir a otite? 


A melhor forma de prevenção é afastar as doenças que podem evoluir para a 
otite. Vacine seu filho contra o vírus Influenza, da gripe, e o pneumococo – bactéria que 
causa alguns tipos de meningite, pneumonia, sinusite e, por consequência, inflamação no 
ouvido. Esses imunizantes são aplicados gratuitamente nos postos de saúde. O 
aleitamento materno exclusivo até os 6 meses é importante para proteger o bebê dessa 
de outras infecções. É recomendável também evitar o contato da criança com pessoas 
doentes e fumantes.


Como é feito o diagnóstico? 


O pediatra examina a membrana do tímpano utilizando um otoscópio, aquele aparelho 
que ele coloca no ouvido da criança praticamente toda vez que você leva seu filho ao 
consultório. Em alguns casos, o otorrinolaringologista pode usar aparelhos mais 
específicos para avaliar a infecção.


Então pessoal, o que acharam das informações?

Você ou seu bebê já teve otite?

Beijinhos e um ótimo final de semana!



Fontes: Berenice Dias Ramos, presidente do Departamento de Otorrinolaringologia da Sociedade Brasileira de Pediatria; Roberto Tozze, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP; Sady Selaimen da Costa, professor do Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Imagens retiradas do Google

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
Facebook
Veja também